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O Rancho Folclórico de São Guilherme, fundado em 1963, na Magueigia, União de Freguesia de Santa Catarina da Serra e Chainça, Leiria, constituiu a Casa Etnográfica da Magueigia em 2008. Foi estruturada de uma senecta habitação, tendo sido apetrechada de modo similar a uma casa altoestremenha de finais de oitocentos e inícios do século XX. Para além da parte recuperada, foi erigida, de raiz, uma outra, no intuito de albergar ferramentas e máquinas dispersas pelos mais diversos ofícios de antanho, designadamente o de agricultor, o de barbeiro, o de carpinteiro, o de pedreiro, o de resineiro, o de sapateiro, o de serrador e, entre diversos outros, o de tecedeira.

Das diversas peças em exposição é de realçar a presença de um antigo lagar de uvas de prensa de vara, de um tear manual totalmente operacional, de um seletor de sementes, de um torno... No âmbito da indumentária, é de registar, a título de exemplo, a significante coleção de lenços de cabeça.

Fundado pelo Rancho Folclórico Rosa do Lena, fundado em 1963, Rebolaria, Batalha, abriu as portas da sua Casa-Museu do Rancho Folclórico Rosas do Lena – Museu Etnográfico da Alta Estremadura – em 2000, na qual é reconstituída uma casa estremenha do século XIX. No mesmo local encontramos um interessante núcleo formado por exposições permanentes de miniaturas etnográficas, instrumentos musicais, trajos, peças dos canteiros da Batalha, alfaias agrícolas e ferramentas de várias profissões. A Casa da Madalena é um edifício do século XVIII e XIX e, no seu interior estão preservadas as formas de construção arquitetónica de três épocas distintas.

O Agromuseu Municipal Dona Julinha, situado na Ortigosa, Leiria, resulta da intervenção museológica levada a cabo pela Câmara Municipal de Leiria, nas instalações da antiga “Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira”, tendo como objetivo principal garantir a preservação de espaços e memórias, tornando acessível à comunidade este importante património rural.

Tem como missão preservar a memória e identidade locais e contribuir para um desenvolvimento local integrado e sustentado, preservar as marcas de uma intensa atividade agrícola na região dos férteis campos do Rio Lis, que perdurou durante várias gerações, representar o quotidiano de uma grande casa agrícola com origem no século XIX representativa da região de Leiria, ligada à produção vitivinícola, cerealífera e do azeite, investigar, recolher, e divulgar a cultura rural tradicional e sensibilizar o público, em particular os mais jovens, para a importância do espaço rural, das espécies vegetais e animais, mostrando as vantagens da agricultura tradicional.