@ PALCO INATEL - Concertos Porto Covo

Duarte (Portugal)

20 de julho de 2024
Porto Covo - Palco INATEL
, Largo Marquês de Pombal | 21h30 | Entrada livre

"Estado Limite", single de antecipação do álbum planeado para sair depois do verão de 2024, é um exemplo da assumida vida dupla de Duarte.
A partir da pesquisa para dois casos que não estava a conseguir conceptualizar como psicólogo clínico, nasceu uma canção. A vida e a música a fertilizarem-se uma à outra, nada de novo para este cantautor alentejano sempre à procura de novos caminhos para o seu fado que nem sempre é fado, mas não perde a alma fadista.
No ano em que se assinalam 20 anos desde o seu primeiro álbum, "Fados Meus" (2004), Duarte inaugura o FMM Sines cantando-nos as canções que fazem a sua História.

Fotografia © Isabel Zuzarte

SAMBA TOURÉ (Mali)

20 de julho de 2024
Porto Covo - Palco INATEL
, Largo Marquês de Pombal | 21h45 | Entrada livre

Ali Farka Touré, um dos grandes músicos do século XX, descobriu nos anos 90 um jovem cantor que muito o impressionou.
Haveria de oferecer-lhe uma guitarra, encorajá-lo a apostar na música tradicional e tornar-se seu mentor. Esse jovem, Samba Touré, é hoje um dos melhores praticantes da música hipnótica dos Songhai da região do Sahel.
O concerto em Porto Covo surge em antecipação do álbum "Baarakelaw" (Os Trabalhadores), que vai lançar no outono na editora Glitterbeat.
Tradição, blues-rock, elementos psicadélicos, num disco que presta homenagem aos vendedores de água, alfaiates, trabalhadores domésticos, a toda a gente humilde que faz Bamako funcionar.

LÍVIA MATTOS (Brasil)

20 de julho de 2024
Porto Covo - Palco INATEL
, Largo Marquês de Pombal | 24h00 | Entrada livre

Em entrevista ao Jornal de Brasília, Lívia Mattos explicou o porquê de escolher o acordeão como instrumento-base: "O acordeão é peso e leveza juntos.
É o que me pende para a frente e me leva. É a minha máquina de respirar no meio de tanta falta de ar". Natural de Salvador da Bahia, Lívia descobriu o acordeão quando era artista de circo e é com ele que desbrava novos caminhos na música, como instrumentista, mas também como cantautora.
Com intricada paisagens sonoras, improvisação, poesia, os seus concertos, como os seus discos, requerem um público atento a todos os imensos detalhes.
Estará em Porto Covo em formação de trio.

LA MUCHACHA Y EL PROPIO JUNTE ( Colômbia)

21 de julho de 2024
Porto Covo - Palco INATEL
, Largo Marquês de Pombal | 21h30 | Entrada livre

Isabel Ramírez Ocampo é natural de Manizales, capital do departamento de Caldas, centro-oeste da Colômbia, no eixo da produção cafeeira do país. 
Começar pela sua terra-natal é importante, porque uma das preocupações da artista conhecida como La Muchacha é a exploração das raízes musicais do lugar onde nasceu.
 Plenamente identificada com a tradição do cantautor, voz e guitarra são armas suficientes para passar as suas mensagens de protesto social e ambientalista.
Neste concerto, o som densifica-se com a presença do duo El Propio Junte, formado por Miguel Velásquez Matijasevic, no baixo e contrabaixo, e Camilo Bartelsman, na bateria.

SITI & THE BAND (Zanzibar - Tanzânia)

21 de julho de 2024
Porto Covo - Palco INATEL
, Largo Marquês de Pombal | 22h45 | Entrada livre

Taarab é a palavra árabe para descrever o prazer musical. É também o nome de um estilo de música da costa oriental africana que combina elementos árabes, turcos, indianos e africanos.
Com base no arquipélago de Zanzibar, Siti Amina e a sua banda renovam o taarab tradicional adicionando ainda mais ingredientes a esta música de fusão: funk, jazz, reggae. Além desse intensificar de sabores, trazem para o palco uma mensagem de empoderamento feminino que rompe com uma sociedade religiosamente conservadora e ainda dominada pelos homens.
Vestida como uma rainha das Mil e Uma Noites, Siti estende o seu reino afro-oriental até Porto Covo.

Fotografia © Light Palmer

LA CHIVA GANTIVA (Colômbia / Bélgica)

21 de julho de 2024
Porto Covo - Palco INATEL
, Largo Marquês de Pombal | 24h00 | Entrada livre

Apenas dois anos depois de um concerto memorável na Avenida Vasco da Gama, La Chiva Gantiva está de volta ao FMM Sines.
Um regresso tão rápido premeia uma banda que faz do palco uma festa incontida, liderada por um mestre-de-cerimónias explosivo, o cantor Rafael Espinel.
Radicado em Bruxelas, este é um grupo do mundo, formado por dois elementos colombianos, um peruano, um chileno e um vietnamita.
Em 2024, lançam um novo álbum, resultado da compreensão da música tradicional colombiana interpretada com novos sons que são a soma de experiências, viagens e encontros por todo o planeta.

TRÊS TRISTES TIGRES (Portugal)

22 de julho de 2024
Porto Covo - Palco INATEL
, Largo Marquês de Pombal | 21h30 | Entrada livre

"Tudo e todos – sementes, animais, humanos – nos deslocámos e deslocaremos pelo espaço e pelo tempo. Tal como o chão a nossos pés, a areia da duna que avança ou o mar invasor, todos nascemos migrantes", escrevem a propósito de "Exodus", uma das canções que antecipa o novo disco.
Mais de 30 anos depois do início, os Três Tristes Tigres continuam atentos ao mundo, ao poético e ao corrosivo da experiência de existir.
Ana Deus, na voz, e Alexandre Soares, nas guitarras e eletrónica, continuam ao volante de uma aventura poprock como poucas na música portuguesa.
Com poemas de Regina Guimarães e outros autores, música texturada em que cada palavra conta.

MELINGO (Argentina)

22 de julho de 2024
Porto Covo - Palco INATEL
, Largo Marquês de Pombal | 22h45 | Entrada livre

As origens do tango remontam ao final do século XIX, numa Buenos Aires habitada por imigrantes em busca de fortuna, muitos deles solitários, deambulando por uma noite violenta, mas também cheia de encantos.
Melingo, talvez o mais noturno dos artistas de Buenos Aires de hoje, nasceu em 1957 em Parque Patricios, um bairro cheio de tangos e milongas. 
Clarinetista, cantor-narrador, ator, compositor, estudou música clássica e ópera, apaixonou-se pelo jazz, transformou-se num punk rocker, regressou ao tango. Irmão espiritual de Paolo Conte, Tom Waits e Nick Cave, traz até ao FMM a poesia boémia e vagabunda das margens do rio La Plata.

Fotografia © Alfredo Srur

DUNGEN (Suécia)

22 de julho de 2024
Porto Covo - Palco INATEL
, Largo Marquês de Pombal | 24h00 | Entrada livre

A música psicadélica surgiu no final anos 60 como busca de transcendência formal, sensorial e espiritual. Com novas abordagens harmónicas e líricas, com novas texturas e matérias sonoras, abria-se um país de sonho.
O sueco Gustav Ejstes, que há duas décadas lança discos com o nome Dungen, é um dos músicos europeus que mais presente tem dado à corrente psicadélica do rock.
Atualmente, é a aceção de psicadélia não como género, mas como ética de exploração, que Dungen segue. O efeito alucinogénico da sua música parece mais forte que nunca. Mergulhando num caleidoscópio de rock, jazz, folk, acid rock, jungle, é toda uma viagem.