Salão Piolho . Cineconcertos | 8.ª edição

Braga | 25, 26, 27 outubro 2024

 

Entrada Livre

A 8.ª edição do Salão Piolho – Cineconcertos celebra o cinema mudo e prova que a sua magia nunca se perde, antes reinventa-se a cada nova projeção. As interpretações musicais que fazem parte deste ciclo, permitem um novo olhar sobre um cinema que importa recordar.

Programa

OS LOBOS

Os Lobos de Rino Lupo | Com Bicho Carpinteiro | M/12
1923 | Portugal | 83 min |
Com José Soveral, Branca de Oliveira, Sarah Cunha | Legendado em português

A mais bela jóia que a cinematografia portuguesa do período mudo tem para mostrar.” (Félix Ribeiro)

Tomando como base a obra teatral "Os Lobos: Tragédia Rústica em Três Actos", esta  longa-metragem de Rino Lupo tornou-se num dos maiores sucessos cinematográficos portugueses da década de 1920.

O filme conta-nos a história de Ruivo, um lobo do mar, que após cumprir uma pena por um crime passional, chega a uma aldeia remota de pastores onde começa a integrar-se através do seu trabalho e da sua música. Usando a sedução e manipulação, o homem converte-se num elemento de fascínio e de desagregação desta pequena comunidade, que inevitavelmente conduz à tragédia.

Sobre o Bicho Carpinteiro
Por entre samples de voz de recolhas no Portugal profundo, entre fados e chulas, violas em duelo sobre ritmos bem marcados, texturas acústicas e eletrónicas e uma ligação a melodias, este Bicho Carpinteiro faz a festa sem pedir licença, reafirmando a séria capacidade de Rui Rodrigues (Dazkarieh, Uxukalhus, Casuar) e de Diogo Esparteiro (Royal Bermuda, Pás de Problème) transformarem cada uma das suas visões criativas não apenas em válidas experiências de estúdio, mas antes de mais em muito originais manifestos de palco
.

27 de outubro | domingo | 18h00  | Auditório Adelina Caravana - Conservatório de Música da Gulbenkian

A PAIXÃO DE JOANA D'ARC

A Paixão de Joana D’arc de Carl Dreyer | Com Filipe Raposo | M/12
1928 | França | 81 min |
Com Maria Falconetti, Eugene Silvain, Antonin Artaud | Legendado em português

Nesta obra-prima do dinamarquês Carl Th. Dreyer, um dos grandes mestres do cinema, acompanhamos o célebre julgamento da mártir Joana de Domrémy-la-Pucelle, em França.

Este clássico comovente, de abordagem estética inovadora com os seus grandes planos cheios de humanidade, foi a primeira abordagem da história do cinema a contar o processo de condenação de Joana d'Arc, a guerreira e heroína do século XV que afirmou ter falado com Deus. A sua brutal execução elevou a heroína a estatuto de mártir.

Sobre Filipe Raposo
Iniciou os seus estudos no Conservatório Nacional de Lisboa e foi bolseiro da Royal Music Academy of Stockholm. Licenciado em composição pela Escola Superior de Música de Lisboa, tem colaborado com inúmeras orquestras europeias, assim como com alguns dos principais nomes da música portuguesa, como Sérgio Godinho, José Mário Branco, Camané, etc..
Desde 2004 que colabora com a Cinemateca Portuguesa como pianista residente no acompanhamento de filmes mudos. Colabora regularmente como compositor em Cinema e Teatro e tem editados diversos discos em nome próprio.

 25 de outubro | 6.ª feira | 21h00 | Capela Imaculada Nossa Senhora da Conceição 

THE GENERAL – PAMPLINAS MAQUINISTA

The General - Pamplinas Maquinista de Buster Keaton e Clyde Bruckman | Com “O Gajo” | M/6
1927 | EUA | 75 min |
Com Buster Keaton, Marion Mack, Glen Cavender | Legendado em português

Passado durante a guerra civil americana, Buster Keaton encarna Johnnie, um engenheiro ferroviário que tem dois amores: a namorada, Annabelle, e uma locomotiva chamada “The General”. 

Quando um inimigo captura ambas, Johnnie não descansa enquanto não as resgata. Um filme recheado de momentos de riso, mas ao mesmo tempo um melodrama e um filme de ação com uma cuidada reconstituição histórica. De entre todos os seus filmes, era deste que Keaton mais se orgulhava e contém algumas das mais fantásticas proezas físicas e coreografias cómicas da história do cinema.

Sobre “O Gajo”

O projeto O Gajo nasceu da inspiração das referências da World Music de João Morais, anteriormente ligado ao punk rock, quando descobriu na Viola Campaniça o cruzamento da sua urbanidade com a música de raiz tradicional.

Com vários álbuns editados em nome próprio desde 2017, O Gajo apresentou-se em festivais europeus tendo a sua música sido reconhecida com o Prémio “Mais Alentejo” e com o prémio INATEL dos Iberian Festival Awards.

26 de outubro | sábado | 21h00 | Auditório do Conservatório Bomfim

___________________________________________________________________________________

Entrada livre, sujeita a inscrição prévia em aqui
Informações e reservas: 210 027 150 (chamada para rede fixa nacional)

Moradas:
Capela Imaculada N. Sra. da Conceição – Rua de São Domingos 94-B
Auditório do Conservatório Bomfim – Praça Dr. Cândido dos Reis
Auditório Adelina Caravana – Rua da Fundação Calouste Gulbenkian, 236